Aqui é o meu Lugar.

Quando pisei este solo, encontrei a minha paz, a alegria foi imensa;

Que dia maravilhoso, a minha alma encantada, é assim que a gente pensa.

Ao ver do meu horizonte, as colinas, verdes montes, tem que ver como é que é;

Cidade tão formosa, das noites tão calorosas, Santana do Itararé.

Das horas inesquecíveis, dos momentos de alegria, sinto o perfume no ar,

Nesta cidade que encanta, de gente que chora e canta, cidade pra se amar,

Cidade que enobrece, cidade que se iguala na luta pra conquistar,

Tão linda e aconchegante, que eu vivi o bastante, oh! quem não consegue amar?

Entre os ruídos do progresso, aqui é um sucesso, ouço um pássaro a cantar,

até parece pedindo, entre as nuvens vai sumindo, festejando a passear.

Cidade do doce encanto, desde que eu te conheci, já comecei amar;

Os meus sonhos de menino, procurando meu destino, aqui vou realizar.

Quando vejo a linda face, como se ela mandasse, prestar atenção em tudo,

Então eu já fico mudo, quando dela me aproximo, e a cada vez mais vou chegando;

Fico então observando, a beleza desta terra, aqui não se faz guerra, aqui se vive em paz;

Aqui se vive amando, se tem tristeza, vai embora, ao ver o dia findando.

Então nos sonhos da noite, os anjos me acompanham,

E nesses sonhos serenos, eu vejo a lua brilhando,

As montanhas flutuando, as estrelas, os amantes,

A lua cobrindo o sol, brilhando neste sertão, onde Deus vem trabalhando.

A manhã será bem vinda, sei que estarás tão linda e alegre como ninguém.

Lá na praça principal, sei que tudo está normal, mas vejo um vai e vem,

De pessoas tão queridas, que um dia nesta vida,

ajudaram a construir, fizeram Santana também.

Logo no portal de entrada, se vê que a há gente de bem,

com pessoas sorridentes, pessoas que estão contentes, por poder nos receber.

Eu tenho a sensação, no meu peito o coração, vai ficar aqui também,

pois dentro desta cidade, não se conhece a maldade entre a luta e o poder.

Santana do Itararé, cidade da agricultura, cidade rica em cultura, tudo o que se planta dá.

Região do café e soja, cidade cheia de loja, do feijão, gado leiteiro, milho e maracujá.

Aqui o luxo e a vaidade; não se vê nesta cidade, as pessoas são iguais,

a terra e o céu se encontram, o mundo gira e apronta, e daqui não saio mais.

Uma poesia de Irdos Pereira

fotos: Irdos Pereira

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